terça-feira, 14 de dezembro de 2010

BUSHIDO

Não tenho pais, faço do Céu e da Terra meus pais ;
Não tenho lar, faço do saika tanden meu lar;
Não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder ;
Não tenho meios, faço da docilidade meus meios ;
Não tenho poder mágico, faço da personalidade minha magia ;
Não tenho vida nem morte, faço do eterno minha vida e minha morte ;
Não tenho corpo, faço da força meu corpo ;
Não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos ;
Não tenho ouvidos, faço da sensibilidade meus ouvidos ;
Não tenho membros, faço da prontidão meus membros ;
Não tenho leis, faço da auto-proteção minha lei ;
Não tenho estratégias, faço da liberdade de matar e ressuscitar minha estratégia ;
Não tenho forma, faço da astúcia minha forma ;
Não tenho milagres, faço da justiça meus milagres;
Não tenho princípios, faço da adaptabilidade meu princípio ;
Não tenho táticas, faço da rapidez minha tática ;
Não tenho amigos, faço da minha mente meu amigo ;
Não tenho inimigos, faço da imprudência meu inimigo ;
Não tenho armadura, faço da benevolência e da retidão minha armadura ;
Não tenho castelo, faço da mente inamovível meu castelo ;
Não tenho espada, faço do sonho de minha mente minha espada.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DE NOVO, NATAL

Como sempre, todos os anos falo da hipocresia natalina, que sempre deixa de lado a verdadeira face desta data, resolvi colocar um link para o site de uma amiga blogueira (Faby Crestfallen - Solidão, niilismo, auto-suficiência..., além de ser um texto refinado e culto, nos mostra tudo como realmente é. Reflitam sobre o excelente blog e a visão exata da realidade. Bom e como ano passado novamente eu coloco minha mensagem natalina interpretada pelos Garotos Podres.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Passado



Não é a religião que vai criar um ser humano perfeito, não é ser ateu e negar a existência de Deus que também vai fazer de você um ser humano bom. O que vai fazer de você um ser humano é a benevolência com o próximo, independente da sua crendice ou não! Seguir o caminho da vida acreditando naquilo, sem passar por cima dos outros, sem trazer o mal para o próximo. Seja você de qual religião for, ou se não tiver nenhuma, não importa, o que importa é a bondade interna dentro de si.
Quando era criança costuma sair pra visitar minha avó, mais pra fazer isso eu tinha que pegar um ônibus da cidade que eu morava, Campo Belo-MG e seguir até São Francisco de Paula-MG, depois eu seguia 15 km a pé por uma estrada de terra, em pleno centro-oeste mineiro, lugar de gente simples e hábitos diferente do que eu vivia no meu cotidiano. Não havia energia elétrica, nem água encanada, se dormia numa cama de colchão feito de palha e o travesseiro feito de paina (fruto de uma árvore que parece com algodão), pra se usar água tinha que busca-la em uma mina, uns 300m distante da casa depois esquenta-la no fogão a lenha e usar o chuveiro de baiano! Era um casebre simples sem muitas condições, mais aprendi muito ali com ela. Na simplicidade total da vida.
Minha avó morava boa parte do ano sozinha, passava muitas vezes o ano novo, natal sozinha. Procurava sempre ir vê-la e passava lá com ela alguns dias, certa vez quando tinha 16 anos fui até a casa dela, naquela época saí de casa cedo passei pelo “Campo das Caçadas Felizes”, lugar onde cresci com meu pai e meu tio e aprendi a arte de caçar. Então segui novamente pra casa dela, chegando lá de noite. Ela assustada, com o cão latindo, disse:
- Quem esta aí? – Então eu disse:
- Sou eu vó, o Luciano! – Ela exclamou:
- Meu filho porque você chegou essas horas andando nesse cerrado! – Disse a ela:
- Não tem problema, vó. Foi um pequeno desvio no curso até aqui!
Então entrei, a luz de lamparina iluminava a sua cozinha, comi a comida e ela ficava muito feliz comigo lá, pois sempre ficava muito só. Minha mãe um dia me disse que o dia que ela teria todos juntos seria quando morresse.
Ela acreditava em Deus, tinha uma maneira peculiar, típica mineira de vê-lo, lógico que se misturavam muitas crendices, mais eu adorava vê-la contar tudo pra mim, além de casos muito interessantes.
Com ela eu aprendi a ser humildade na prática, buscando lenha e fazendo obrigações do dia-a-dia que mostravam uma maneira de ver a Deus que formou o que eu acredito. Ela viveu a vida inteira, mais de 70 anos praticamente no mesmo lugar. A última vez que eu caminhei com ela foi em fevereiro 1995, quando andamos até São Francisco de Paula, pra podermos ir pra minha casa. A última vez que eu a vi foi 20 dias antes dela morrer, quando em julho de 1995 ela fez aqueles 15 km a pé sozinha e Deus.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"Os Benefícios da Guerra"

A guerra não é totalmente ruim. Ela contribui em algumas áreas. Depois da II Guerra Mundial, por exemplo, tínhamos a penicilina, a propulsão a jato e outros benefícios científicos. A guerra também ajuda em nossos conhecimentos de geografia. Agora sabemos onde ficam as cidades de Basra, Kirkuk e Umm Qasar. Essa recente guerra tem me ajudado muito porque me fez compreender algumas dimensões da vida que me passavam desapercebidas.

Depois de tantas mortes eu compreendo.

Porque Albert Camus escreveu sobre a alienação humana e, indignado com a banalização da vida, mostrou-se tão niilista; porque Sartre via o próximo como a causa de sua náusea. Agora entendo o suicídio de Ernest Hemingway. Ele identificou nas touradas espanholas o sinistro desejo humano de fazer da morte um espetáculo, de reduzir o adversário à humilhação máxima e de tornar o ritual de execução tão previsível que a platéia sente o gosto da morte antes que chegue. Os três testemunharam as atrocidades da guerra de Franco, contemplaram as trincheiras transbordando de sangue de uma guerra mundial. Perceberam que somos os lobos de nós mesmos.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque Pablo Picasso pintou a sua Guernica. Aqueles corpos torcidos, desfigurados e feios não faziam tanto sentido para mim. Agora entendo porque faziam sentido para ele que respirou o ar mórbido de sua Espanha ferida. Picasso contemplou o inferno com um olhar de artista e o retratou com uma dor humana.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque os jovens da década de sessenta rejeitaram os valores ocidentais. Sei agora porque os filhos daquela primeira metade do século XX não toleravam o cristianismo dos seus pais. Aquele cristianismo que não conseguia se concretizar em doçura e se contentava com rituais vazios. A fé com uma visão colonialista e hipócrita. Eles lembravam que duas bombas atômicas dizimaram centenas de milhares de civis. Perceberam que o discurso miúdo de amor e compaixão não se viabilizava no macro. Esse mundo não lhes servia. Desejavam paz e amor.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque é preciso manter uma atitude crítica quanto à imprensa e saber discernir a manipulação da máquina de propaganda. Agora entendo como o povo alemão foi seduzido e chegou a acreditar que os judeus eram vermes que necessitavam ser riscados da humanidade. Entendo porque a grande maioria dos cristãos alemães se encantou com a eficiência administrativa, econômica e militar do nazismo e se calou quando deveria exercer o seu mandato profético.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque Elie Wiesel afirmou que viu Deus no rosto de um menino enforcado pelos nazistas. As atrocidades que ele testemunhou não se encaixavam com a mensagem que herdara de seus antepassados judeus. Wiesel não aceitava que um Deus onipotente contemplasse passivamente a morte de milhões de inocentes. Agora entendo porque tantos judeus abandonaram a sua fé.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque Jimmy Carter governou com tanta dificuldade em Washington. Agora entendo porque ele só floresceu em sua humanidade quando se tornou ex-presidente. A máquina e os interesses militaristas são desumanos demais para quem deseja viver o espírito da bem-aventurança: Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque Francis Schaeffer propunha que a igreja deveria ser co-beligerante e fazer parcerias com outros segmentos que defendessem pontualmente os valores do Reino de Deus. Agora compreendo que é possível concordar até com Paulo Coelho, quando ironicamente agradece ao presidente George W. Bush pelo que faz pela humanidade: “Agora que os tambores da guerra parecem soar de maneira irreversível, quero fazer minhas as palavras de um antigo rei europeu a um invasor: ‘Que sua manhã seja linda, que o sol brilhe nas armaduras de seus soldados, porque durante a tarde eu o derrotarei’. Obrigado por permitir a todos nós, um exército de anônimos que passeiam pelas ruas tentando parar um processo já em marcha, tomarmos conhecimento do que é a sensação de impotência, aprendermos a lidar com ela e a transformá-la. Portanto, aproveite sua manhã e o que ela ainda pode trazer de glória. Obrigado porque não nos escutastes e não nos levaste a sério. Pois saiba que nós o escutamos e não esqueceremos suas palavras. Obrigado, grande líder George W. Bush”.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque John Stott propunha que a igreja fosse uma contra-cultura. Não podemos legitimar processos políticos contaminados pelo pecado. A igreja não pode se posicionar ao lado da espada e sim das enxadas; não justifica tanques, sim os arados.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque as pedras clamam quando o povo de Deus se cala. Agora entendo o peso dos argumentos de Maurício Pessoa no “Estado de Minas Gerais” em 24 de março de 2003: “Particularmente, não compreendo porque é mais glorioso bombardear de projéteis uma cidade assediada do que assassinar alguém a machadadas. A guerra é aquele monstro que se sustenta do sangue, das vidas, e quanto mais come e consome, tanto menos se farta. É aquela tempestade terrestre, que leva os campos, as casas, as cidades, as crianças e velhos à destruição sem piedade. É a guerra aquela calamidade composta por todas as calamidades. A guerra não é um instinto mas um invento. Os animais não a conhecem e é pura instituição humana como a ciência ou a administração. Diante dela o pacifismo está perdido e se transforma em pura beatice. Tal como os assassinatos, as guerras invariavelmente não passam de ataques de loucura. Mas, afinal, o que é a guerra? A guerra consiste em fazer o impossível para que imensos pedaços de ferro penetrem na carne viva em nome da honra e glória”.

Depois de tantas mortes eu compreendo

A grandeza de Mahatma Ghandi que pregava a não-violência mesmo quando o império britânico tripudiava a miséria indiana; a nobreza de Martin Luther King Junior que não se deixou azedar pelo sistema e pela cultura que baniam os negros do convívio e da riqueza americana; a envergadura de Nelson Mandela que não insuflou ódios e sim a reconciliação em seu país adoecido por tantos anos de preconceito racial. Agora entendo porque a Bíblia afirma que “são formosos os pés daqueles que anunciam a paz”.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque a fábula do lobo e do cordeiro nunca se desatualizou. Quando o lobo determina matar o cordeiro, esgotam-se os argumentos. Agora entendo porque Jesus é descrito como o Cordeiro de Deus. O Príncipe da paz não pactua com a lógica dos lobos. Quando os seus discípulos sugeriram que fizesse cair fogo do céu sobre os Samaritanos, ele lhes repreendeu, pois aquele espírito não vinha de Deus.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque os impérios ruem e como as potências se desmoronam. Agora sei que os exércitos não garantem a perpetuidade do poder. Mesmo com toda a sua força, o reino Macedônio não subsistiu ao poder de Roma, e os bárbaros, considerados a mais reles de todas as raças, acabaram conquistando Roma. Reconheço a sabedoria do provérbio bíblico: a soberba precede a queda e o espírito altivo vem antes da destruição.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque as mil razões para um povo atacar outro ainda são insuficientes para justificar o pânico de um menino que não consegue dormir com o barulho avassalador de bombas. Agora entendo que a promessa de uma paz futura não justifica a morte daquele idoso que não conseguiu arrastar os pés para fugir do calor do míssil que explodiu a cem metros de sua casa.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque Deus se arrependeu de haver prometido a destruição de Nínive. Ele ama as pessoas e ali havia 120 mil homens que não sabiam discernir a mão esquerda da mão direita. Agora eu entendo com mais profundidade porque ele deu o seu Filho com a missão de salvar e não de condenar.

Depois de tantas mortes eu compreendo

Porque devemos orar por paz.


Soli Deo Gloria.
Fonte: http://foradazonadeconforto.blogspot.com/2009/09/os-beneficios-da-guerra.html

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O importante é o que você pensa e acredita




A religião para muitos ateus no mundo, principalmente a cristã é vista como um mal. Onde pessoas dominam outras através do medo e as fazem odiar outros por terem outras religiões ou serem atéias. Concordo em partes com ateus, mesmo acreditando em Deus! Uma religião não pode ser forçada a alguém, como se fosse um cabresto, obrigatório a seguir. Uma religião deve ser aceita pela própria pessoa, de livre espontânea vontade. Obviamente ateus usam de argumentos contra essa pessoa, mais o importante é o que você pensa e o que você acredita, os argumentos deles serão ínfimos se você crer realmente, mais com coerência, sem ficar cego e obcecado pela sua religião.
Resumindo, uma fé cega não levará a nada e um ateísmo cego também não. Pois ambos somos seres humanos e quanto mais disputa mais distante ficamos uns dos outros!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Realidade



Relacionemos um comportamento, uma maneira, ou seja, uma forma de vida nesse mundo. Essas palavras soam de forma abalada, talvez incoerente, apenas vizualizem abaixo.
São pensamentos psicóticos que às vezes vem a nossas mentes, que vivem constantemente dentro de nossas cabeças, pensamentos sobre a religião que vem e se chocam com isso tudo, como se fosse o mar batendo em uma rocha numa praia!
Vemos que a maioria das pessoas não se importa com ninguém, acreditam que o que fazem talvez seja certo. Porém podemos ver que na hipocrisia e prepotência delas, edificam cada vez mais essa sociedade falsa e impotente, fraca e corrupta.
A religião mesmo é um exemplo disso, todos participam, se dizem cristãos mais na prática são diabólicos! Se a religião torna-se os homens bons, o mundo seria melhor, pois não é a religião que forma a bondade humana, somos nós mesmos que devemos ser bons.
O homem por si só já é mal por natureza, desde pequeno ele já nasce com esse instinto. E quando fica adulto aplica tudo na sociedade, como se fosse sua selva, sua casa como sua toca. A sociedade é uma selva, onde um devora o outro em busca de seu interesse próprio. Nisso milhares de problemas sociais aumentam. Desde que o homem começou a viver em sociedade sempre existiu o rico e o pobre, como na selva o mais forte e o mais fraco. Daí, sempre há de ser assim, Vemos o mundo e reparamos que muita coisa camufla essa verdade, mídia, religião, etc. Porém continua a mesma coisa sempre.
Pra alguém ser poderoso, basta que o poder dele manipule as massas e pronto, com isso ele sempre estará ali no seu trono. Porque quando se manipula as mentes dos outros as suas forças aumentam, dando a ele um controle absoluto.

Muitas vezes caminhando pela rua olhamos as pessoas, os carros, os edifícios, enfim a sociedade e daí eu olhamos dentro de nossas mentes e nos deparamos com pensamentos horríveis, como perder um filho, uma esposa dentre outras coisas e me vejo depois de tudo isso nos transformado em um monstro. E a fúria, o ódio e a vingança se tornam alimentos. Daí muitos religiosos e outras pessoas diriam: “Que falta de fé! Ore, peça a Deus!” Concordamos que possa ajudar, pois devemos acreditar que exista um Deus, mais não se pode controlar pensamento, algo que não pode ser dominado. O pensamento é uma força que não se pode fechar ou esquecer. Ele domina e prevalece sempre. Então não se pode falar o que se pensa? Por quê? Atingem muitos! Porque os senhores do poder não gostam que as pessoas pensem naquilo que acreditam. Pensamentos podem atingir os manipuladores! E assim, desta forma que percebemos que tudo funciona, uma máquina enorme, que manipula a todos, chamada sociedade, manipulando a todos segundo as regras dela, não aceitando mudar nada, apenas impondo.
Parece que o mundo é totalmente conivente com tudo de ruim que acontece, mais não é de todo a regra geral, existem aquelas almas boas que tentam por sua vez mudar aquelas mentes pobres de tudo, de espírito, de inteligência e que acredita que o mundo é bom assim mesmo, sem se preocupar com nada, como se fossem kamikazes prontos para o último vôo, dura realidade. Vê-se isso em todos os países do mundo, particularmente aqui em nossa terra natal, Brasil, parece ser incrível como tudo é tão aceito. Coisas absurdas são feitas e deixadas para tráz, como se fossem certas! Será sempre assim.
Enquanto a roda do tempo passa, parece pior. A sociedade de hoje é um caos sem fim, grandes cidades, grandes misérias! Políticas sujas e corruptas as tornam ainda maiores, tornando o mundo cheio de pontos de concretos, onde os homens vivem como vermes destruindo um corpo, dia após dia. É assim que devemos imaginar o homem no mundo. Um verme que destrói tudo a seu único e exclusivo favor, buscando mais e mais a todo o momento. Reflita isso, basta olhar na sua casa, vizinhança, bairro, cidade e assim por diante e você vai ver que é real, muito real. O homem é um ser destrutivo.

Veja o cristianismo, Jesus Cristo veio ao mundo falou sobre o "ser humano", colocou idéias de união, de fé, onde o homem tem um fundamento importante de viver, ou seja “Amai-vos uns aos outros” foi o principal mandamento. Então os homens da época, senhores do poder, o pegaram, o humilharam e o pregaram em uma cruz. É irônico demais que o filho de Deus tenha vindo ao mundo e homem o destruiu, o homem é assim. Tira tudo que lhe atinge o caminho, seja de qual forma for, seja de que maneira for.
As boas almas que fazem muito, mais muitas vezes, aceitam tudo da sociedade e ficam fazendo o trabalho sem fim numa roda que vai e vem na mesma direção. Talvez seja esse o desejo do Diabo, dominar sempre cada vez esse mundo, de maneira que ele mesmo não parece ser o culpado, pois sendo ele o pai da mentira, fez uma grande coisa, ninguém acredita nele. E ele está a solta por aí.

A tal felicidade parece não ter raízes parece uma planta pequena que cresce e morre num piscar de olhos e dependendo de quem for essa planta, ele não há vê mais.
Quando se pensa dessa forma que eu coloquei aqui percebe-se uma forma diferente e ampla das coisas, como pode ser? Simples demais o trajeto da vida, é assim que é! Dura-se pouco demais, tudo que nós classificamos e colocamos como melhor, vai rápido demais. Mais Cristo dizia muito sobre isso, o peso do fardo de cada um.

A prepotência humana é incrivelmente cega! De que adianta o indivíduo ter seu olhar altivo, sendo que no final ele vai parar no mesmo e único lugar, perante a morte. Muitas vezes observo os membros da igreja, fiéis, vejo o quanto eles são assim, vivem àquela hora de oração e o resto do tempo contempla a todos com sua maneira prepotente de ser.
Todos buscam alguma coisa, prazer, poder, diversão, sucesso, glória, centenas de coisas são procuradas todos os dias, poucas são encontradas, vendo talvez que a felicidade pode estar perto de nós, caminhamos pra bem longe numa busca por ilusão, uma corrida atrás do vento, porque no final não adiantará nada.
Maldita sociedade! Discriminam aquilo que consideram diferente aquilo que não conhecem nem compreendem, não tem sequer um mínimo de respeito em saber do que se trata e muito menos qual o fundamento. Não, preferem atear fogo e se livrar! É assim que funciona sociedade. Maldita seja!

O mal é que as pessoas vivem em um mundo de consumismo sempre cada vez maior, sem saber o que significa o valor de cada coisa, desperdiçam tudo e este consumismo destrói a si próprio e a tudo a sua volta. É assim que o mundo vive, uns jogando fora, outros procurando no lixo, uns com tanta fartura e outros morrendo de fome! Isso não é sociedade, isso é um verdadeiro inferno na terra.
Porque o mundo tem que seguir essa? Porque não podemos abster dessas regras e seguir uma nova ordem? Se uníssemos seríamos mais fortes, não só em idéias mais em coerência com o próximo. Mas o ser humano é assim, sempre ambicioso por mais e mais. Está no gene humano. Está dentro de nós querermos cada vez mais. Então nunca irá mudar, sempre será assim.

A raiz de todo o mal é o dinheiro, pois ele é o mal que move a humanidade. É por ele que todos vivemos sempre buscando cada vez mais e mais. É a espécie de poder que nós fazemos maiores ou menores, melhores ou piores, como ele faz-se quase tudo.
Assim sendo a sociedade é alicerçada sobre o dinheiro, aqueles que têm mais influenciam os que têm menos.
Com o poder do dinheiro a sociedade modela e dita a forma que se deve vestir, possuir, ou seja, a maneira que se deve ser! Aquele que não está dentro disso não é bem vindo, é discriminado.
Essa é a sociedade! Que todos vivemos e alimentamos com nossa própria vida, dia após dia, sem cessar, dando vida aos mais poderosos e alimentando essa insanidade maldita chamada sociedade.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

TROPEADA VI - PEDRA DO LENÇOL 2010

Novamente como no ano anterior, realizamos mais uma vez a Tropeada VI 2010, porém esse ano com a grande vantagem do aumento dos tropeiros! Segue as fotos! E como disse ano passado: QUE SE DANE O DIABO!! virou o lema da Tropeada!












segunda-feira, 4 de outubro de 2010

FOGO DO AMANHÃ




Luzes cintilantes nos fazem buscar esperança
Armas do destino tentam matar a esperança.

Enquanto buscamos forças para viver mais um dia,
os pesadelos continuam!
Fogo do Amanhã

Sombras dos passado alimentam um amanhã amargo
lembrando sempre um presente cheio de medo e dor

Enquanto buscamos forças para viver mais um dia,
os pesadelos continuam!
Fogo do Amanhã

Erguemos das cinzas a cada despertar
pois o caminho não acabou, somos filhos da luz!
Ignoramos o medo e nos alimentamos disso
Carregando um fardo consolidado na fé do amanhã

Enquanto buscamos forças para viver mais um dia,
os pesadelos continuam!
Fogo do Amanhã

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Folia de Reis

É muito prazeroso que ainda possa ver uma folia de reis, independente de muita coisa, a folia representa uma cultura popular muito especial.



Origens
Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos, converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados Melchior, Baltasar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir do século VIII(8).

Fixado o nascimento de Jesus Cristo a 25 de dezembro, adotou-se a data da visitação dos Reis Magos como sendo o dia 6 de janeiro que, em alguns países de origem latina, especialmente aqueles cuja cultura tem origem espanhola, passou a ser a mais importante data comemorativa católica, mais importante, inclusive, que o próprio Natal. No estado do Rio de Janeiro, os grupos realizam folias até o dia 20 de janeiro, dia de São Sebebastião. Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos, converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados Melchior, Baltasar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir do século VIII(8).

Fixado o nascimento de Jesus Cristo a 25 de dezembro, adotou-se a data da visitação dos Reis Magos como sendo o dia 6 de janeiro que, em alguns países de origem latina, especialmente aqueles cuja cultura tem origem espanhola, passou a ser a mais importante data comemorativa católica, mais importante, inclusive, que o próprio Natal. No estado do Rio de Janeiro, os grupos realizam folias até o dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião e padroeiro do Estado.

Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por grupos que visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos "Santos Reis" e ao nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada aos Reis Magos. Trata-se de uma tradição originária de Portugal que ganhou força especialmente no século XIX e mantém-se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro, dentre outros.

Na cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro de Folias de Reis do país. O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do Município e tem data móvel. astião e padroeiro do Estado.

Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por grupos que visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos "Santos Reis" e ao nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada aos Reis Magos. Trata-se de uma tradição originária de Portugal que ganhou força especialmente no século XIX e mantém-se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro, dentre outros.

Na cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro de Folias de Reis do país. O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do Município e tem data móvel.
Fonte: Wikipédia, a enciclópedia livre

terça-feira, 21 de setembro de 2010

FOTOGRAFIAS DE PAISAGENS













Esse mês resolvi postar aqui fotografias de lugares aqui da região de Camacho-MG. São fotos de paisagens aqui da zona rural, paisagens legais demais, algumas fotos foram tiradas a mais de 1150m. Os "camacheiros" que conhecem a região vão logo ver de que lugar se trata, mais quem não tem o hábito de andar por aí, nem imagina onde ficam certos lugares de determinadas fotos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sombras e pó



Podemos ver em nosso mundo que tudo que temos e somos é simplesmente nada! Mentira? Basta olhar e ver ao ser redor, que amontoado de coisas o homem cria e define pra ele! Religiões, Sociedade, Divisões Geográficas! O homem é quem criou todo esse mundo do geito que ele é. Porque o ouro tem que ser valioso? Porque o homem atribuiu valor a ele, e no final de nada valerá pra ele! Esse apego as coisas nós mesmos criamos, tudo isso, basta olhar em nossos lares, criamos dentro dele aquilo que convém a nós. Daí o mundo também é moldado pelo homem dessa forma, num molde único de ganância e cobiça! É assim desde sempre! A vida é apenas sombra e pó, podemos apenas retirar dela os bons momentos, os bons ensinamentos. A coerência da vida está em viver em paz consigo mesmo! A boa medida de paz... tão rara pra tantos! Nada mais é do que o que está a nossa volta! Liberdade pra ser e acreditar no que quiser, sem se preocupar no que alguém dirá! Desde que está paz consigo não leve mal a ninguém! Liberdade para a vida! Então essa sombra e pó ficará preenchida pelos seus valores!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O que você procura?



Todos os seres humanos procuram, desde a infância o ser humano sempre está no encalço de alguma coisa. Quando adulto vive a procurar, olhe ao redor de você, observe a sua sociedade, a religião, a política, veja tudo. Tudo o que você segue está procurando alguma coisa, a religião procura Deus, a sociedade uma posição, a política um poder. Todos nós estamos dentro de um mesmo sistema. Esse sistema seja ele qual for, onde quer que você viva, faz você procurar, por que o ser humano sempre busca. Procura prazer, riqueza, saúde, beleza, amor, paz, vingança, ódio... isso é o ser humano.

Essa busca sem fim tem início quando nascemos e vai conosco até a morte. Independente da sua religião, da sua classe social, todos nós temos isso dentro de nós e não adianta ignorar, isso acontece a todo instante. Tente canalizar toda essa busca em favor de algo últil, não somente a você, mais a todos com quem convive e a todos que puder ajudar!

A tempo pra tudo nessa jornada chamada vida. Daí pensamos que a vida é em torno da nossa busca, e as vezes buscando aquilo que parece não ser o que desejamos, podemos encontrar o que procuramos! Pois pode estar escondido diante de nossos olhos o tempo inteiro e quando olhamos o que buscavámos, vemos o espanto de tanto procurar, de tanto desejar e estava sempre a nossa frente, como se toda a busca tivesse sido andar em círculos!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO



O direito reside na força. A liberdade é uma idéia. O liberalismo. O ouro a f é a autonomia. O despotismo do capital. O inimigo interno. A multidão. A anarquia. A política e a moral. O direito do mais forte. O poder judaico-maçonico é invencível. O fim justifica os meios. A multidão é cega. O alfabeto político. As discórdias dos partidos. A forma de governo que melhor conduz ao nosso fim é a aristocracia. As bebidas alcoólicas. O classicismo. A devassidão .O princípio e as regras do governo judaico e franco-mação. O terror. Liberdade. Igualdade. Fraternidade. O princípio do governo dinástico. A destruição dos privilégios de aristocracia dos cristãos. Cálculo psicológico. Abstração da liberdade. Removibilidade dos representantes do povo

Leiam e reflitam

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Reza em segredo a teu Pai





Então, ó alma, o que é que desejas e procuras fora de ti, se é em ti que estão as tuas riquezas, as tuas delícias, a tua consolação, a tua riqueza e o teu reino, ou seja, o teu Amado, que a tua alma tanto deseja e procura! [...] Só precisas de saber uma coisa: embora esteja dentro de ti, está escondido. [...]

Mas também perguntas: «Então, se Aquele que a minha alma ama está em mim, porque é que não O encontro nem sinto?» A razão disso é que Ele está escondido, e tu não te escondes para O encontrar e sentir. Quem quiser encontrar uma coisa escondida há-de penetrar escondido no lugar onde ela está escondida; ao encontrá-la, fica tão escondido como ela. Portanto, uma vez que o teu Amado é o tesouro escondido no campo da tua alma, pelo qual o sábio comerciante entregou tudo (Mt13,44), convirá que tu, para O encontrar, esquecidas todas as tuas coisas e alheando-te de todas as criaturas, te escondas no teu refúgio interior do espírito.

Fechando atrás de ti a porta, isto é, a tua vontade a todas as coisas, ores a teu pai em segredo (Mt 6, 6). E ficando assim escondida com Ele, senti-lo-ás no escondido, amá-Lo-ás e possui-Lo-ás no escondido, e escondidamente te deleitarás com Ele, mais do que aquilo que a língua e os sentidos podem alcançar.


Fonte
São João da Cruz (1542-1591), Carmelita, Doutor da Igreja

segunda-feira, 14 de junho de 2010

PRATRIOTISMO DE COPA




A cada 4 anos é realizada a Copa do Mundo e aqui como é o País do Futebol, todos param para assistir e torcer pela nação. Até aí tudo bem, mais o mais comum de se ver são os “patriotas de copa”, pessoas que acreditam que isso é um ato de patriotismo, torcer pelo Brasil de 4 em 4 anos. Gostar de futebol nesse país é considerado um ato de patriotismo, isso é uma opressão, a mídia brasileira cria uma forma de que o futebol é o Brasil e o Brasil é o futebol, nada contra o esporte, mais isso é alienação!
Ser patriota é muito mais do que simplesmente gostar de futebol, amar a nação, é viver em busca de uma sociedade mais justa e menos alienada! Isso é ser Patriota!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Erguer



Depois da turbulência vem sempre uma paz. Não que essa paz traga boas coisas, mais apenas a certeza de que o pior já se foi e que não está mais presente. Agora é erguer, seguir em frente é o mais difícil, dependendo da turbulência, a dor pode ser quase insuportável, e isso torna o caminho a seguir duro e tortuoso de seguir.
Bom, seja como for, o tempo passa e isso será a cura. Erguer e seguir em frente com força e dedicação, com uma disciplina quase “espartana” de dedicação, pois nada vai mudar, o passado ficou pra trás, e agora no presente só resta olhar para o futuro. A esperança tem que ser a arma para seguir em frente e a fé a força de viver um dia de cada vez. O mundo de hoje tornou-se um mundo de pessoas alienadas e sem apego a nada, poucos são os que vivem, muitos são os que se prendem com toda força a esse mundo. Por isso erguer a alma e seguir em frente com a fé em Deus, a cada dia, ver o quanto Ele é bom. “O espírito do homem suporta a doença, mas quem erguerá um espírito abatido?” (Provérbios 18,14)

terça-feira, 18 de maio de 2010

O MUNDO PERDE A VOZ DO METAL!


Dia 16 de maio de 2010 com certeza foi um dia triste, pois nessa data foi-se Ronnie James Dio, a voz do metal! Influenciou nesse mundo tudo que significa ou deriva de metal e com certeza será sempre lembrado! DESCANSE EM PAZ! Mestre Dio!

"Que bom seria se os heróis do mundo real fossem como alguns heróis da ficção, aptos a se livrar de todos os perigos, superar todo e qualquer desafio ou até mesmo carregar consigo o dom da imortalidade. No entanto, se não fomos criados com a capacidade de viver aqui eternamente, é provável que exista um motivo maior, o qual não somos capazes de entender, para que as coisas sejam assim. Pensando bem, talvez o melhor seja que nossos heróis da realidade não tenham os mesmos superpoderes das personagens do faz-de-conta, pois apesar de esses últimos nos divertirem com suas histórias, somente aqueles primeiros e seu legado é que são realmente capazes de nos marcar e influir de fato em algo de nossas vidas.

O mundo do heavy metal teve a triste notícia do falecimento de um de seus mais notáveis representantes, o americano Ronald James Padavona, que ficou famoso no mundo inteiro sob a alcunha de Ronnie James Dio. Desde muito cedo, Dio já mostrava um gigantesco talento, iniciado na banda Vegas Kings, formada por ele e alguns colegas de escola. O grupo trocou de nome inúmeras vezes. Ronnie and the Rumbles, Ronnie and the Redcaps, Ronnie Dio and the Prophets, The Eletric Elves, The Elves, até chegar à sua primeira banda a se tornar realmente famosa, o ELF. Sua voz e estilo sempre chamaram a atenção de grandes músicos do meio, sendo que dois dos maiores guitar heroes do rock fizeram questão de contar com a colaboração do cantor. Primeiro foi Ritchie Blackmore, que convocou Dio para o posto de vocalista do RAINBOW em meados dos anos 70. Ali, Ronnie gravou quatro álbuns, onde se pode constatar com enorme facilidade que se tratava de uma das pessoas mais capacitadas em todo o planeta para exercer a função de vocalista de uma banda de rock.

Após sua saída do RAINBOW, foi outro gênio da música, conhecido como Tony Iommi, que enxergou em Dio o substituto ideal para Ozzy Osbourne no posto de vocalista do Black Sabbath, ainda que tivesse características absolutamente diferentes de seu antecessor. De sua primeira passagem pela banda ficaram como legado dois dos maiores e mais influentes clássicos da história do metal, os discos “Heaven and Hell” e “Mob Rules”, além do excelente registro ao vivo “Live Evil” que, aliás, seria o ponto crucial que motivou sua saída da banda. Contudo, a passagem de Dio pelo Sabbath o credenciou como figura emblemática e essencial do heavy metal, colocando-o na posição de um dos ícones do estilo. Não só sua capacidade, técnica, alcance e interpretação marcaram gerações, como também sua atitude nos shows. Mesmo não sendo seu criador, foi Dio quem popularizou um gesto que se tornaria talvez a maior marca registrada do metal, o famoso sinal dos chifres com a mão, algo hoje indispensável em qualquer apresentação de heavy em qualquer lugar do mundo e que se confunde com a própria essência deste gênero musical.

Quando resolveu partir para a carreira solo, Dio presenteou os fãs com mais alguns dos grandes clássicos do metal oitentista, como “Holy Diver” e “The Last In Line”, discos obrigatórios em um bom acervo de obras de rock pesado. Construiu uma sólida carreira até retornar ao Sabbath no início dos anos 90, quando gravou com a banda o ótimo álbum “Dehumanizer”, outro petardo que agradou e muito seus fãs e os de sua fase no Black Sabbath, de onde sairia mais uma vez e retornaria aos trabalhos solo. Em 2007, uma nova reunião com os antigos companheiros e uma turnê comemorativa e, ao mesmo tempo, de divulgação de uma coletânea que englobava seu trabalho junto à banda. Sob o nome de HEAVEN AND HELL, excursionaram por vários países e a aceitação a essa novo encontro da banda foi tamanha que levou aos membros considerarem continuar com o projeto, que inicialmente era previsto para durar apenas aquela turnê. Daí, sairia um novo trabalho de estúdio, intitulado “The Devil You Know”, que ficará eternizado na história como a última obra da prolixa carreira do cantor.

Sua trajetória foi marcada por algumas polêmicas, brigas e reconciliações. No entanto, a essa altura do campeonato, nem é necessário recontar em detalhes a história de Dio, pois ela já é amplamente conhecida por todos aqueles que se consideram amantes do metal. É e será muito difícil encontrar qualquer headbanger que não tenha batido cabeça, tocado aquela guitarrinha imaginária ou empunhado algo que simulasse um microfone ao som de alguma música do cantor. Quem, sobretudo aqueles que presenciaram a cena rockeira nos anos 80, que nunca se deixou transportar para o universo de dragões, elfos e fadas tão bem contados, cantados e interpretados por Ronnie? Quantas vezes já não nos reunimos com nossos colegas e viajamos com o som do baixinho, ao mesmo tempo em que examinávamos quase que em transe os encartes e letras dos álbuns? Quem nunca tentou acompanhar seu vocal em determinada canção para logo perceber que a tentativa era em vão? Quem nunca se impressionou com a altura, com o timbre, com a afinação da voz daquele homem, diminuto em sua estrutura física, mas que se transfigurava num gigante quando colocava os pés em um palco? Um cantor com vocal tão contundente que dispensava até mesmo a necessidade de se esgoelar para poder impressionar. Um cantor que sabia ser suave quando a canção assim pedia, que era melódico quando fosse preciso e que era agressivo quando a música fazia disso algo necessário.

Não há no ambiente do heavy metal, mesmo entre aqueles que não gostem de seu trabalho, quem ache absurdo colocar o mestre no mínimo entre os 3 maiores vocais que o estilo já conheceu. É natural do ser humano engrandecer, endeusar, cobrir de glórias a trajetória de alguém que foi marcante e famoso quando esta pessoa morre. No entanto, no caso de Dio, o mesmo foi digno e testemunha de todos os aplausos, elogios, menções e manifestações de idolatria ainda em vida. O metal deixou de ter uma de suas mais talentosas e emblemática figuras, mas deixou de ter apenas em corpo presente, pois Dio continuará sendo e sempre será uma daquelas pessoas cuja imagem e obra se confundem com a do próprio rock pesado.

Refletindo sobre o que está escrito no início deste texto, a verdade é que, à sua maneira, alguns de nossos heróis do mundo real também têm seus superpoderes, alguns até o dom da imortalidade. Têm o poder de compor e gravar obras que, às vezes nem percebemos direito, mas marcam nossa memória e, por conseguinte, nossa vida. Mesmo sem estarem presentes ali, têm o poder de estar ao nosso lado durante horas e mais horas dentro de nossas casas, nossas salas, quartos, dentro de nossos carros, nos bares que frequentamos, e isso por anos e anos. Têm o poder de nos conceder momentos de alegria ao brindar-nos com sua genialidade. E têm o poder de se tornarem imortais, se não em seus corpos mas por meio de seus legados. Este é Ronnie James Dio. Parafraseando alguns internautas que deixaram suas mensagens neste site e em outros locais da internet, realmente muito mais importante do que dizer ‘que pena’ ou ‘adeus’ é dizer ‘obrigado, Dio, valeu por tudo’."
FONTE - http://whiplash.net/

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Somos parte da terra e ela é parte de nós.






IMAGENS RETIRADAS DO SITE "FIRST PEOPLE" DO POVO SIOUX
http://www.firstpeople.us/

Na América do Norte uma das nações indígenas que sempre admirei entre todas as que existem em todo o continente americano(norte, central e sul), Os Sioux ou Lakota sempre me chamaraM a atenção, pela maneira de viver e lidar com a vida.
Os Sioux tem um respeito imenso pela natureza. Faziam a guerra mais para proteger os seus e o que era deles. Toda criança pequena que ainda se amamentava, mamava em todas as mães e respectivamente chama a todas de mãe. E todo ancião era chamado por todos de avô. Recomendo esses filmes pra entenderem e também compreenderem melhor essa nação:
"Dança com Lobos", "Um Homem chamado Cavalo" e "O Último dos Moicanos"






Segue agora um trecho da carta de um Cacique Sioux, quando o Presidente Franklin Pierce em 1854, ofereceu dinheiro por terras da tribo Suwamish, atual Seattle.

Em 1854, Franklin Pierce, Presidente dos Estados Unidos da América, enviou una oferta de compra ao Cacique de Seattle, pertencente à Tribo Suwamish. A intenção era comprar os territórios do noroeste de dos Estados Unidos. Em troca oferecia criar uma reserva para o povo indígena. Este ilustre Cacique Sioux respondeu com uma carta plena de beleza e sabedoria. - Chefe dos Caras Pálidas: Como se pode comprar ou vender o céu ou o calor da terra?Essa é, para nós uma una idéia estranha. Se ninguém pode possuir o frescor do vento nem o fulgor dá água, como e possível que você se proponha a comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra da densa selva, cada raio de luz e o zumbido dos insetos são sagrados na memória da vida de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores leva consigo a história dos pele-vermelhas. Os mortos do homem branco olvidam sua terra de origen quando vão caminhar entre as estrelas. (...) Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, a campina úmidas, o calor do corpo do potro e o homem, todos pertecem a mesma família.(...) Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se lhes vendemos nossas terras, vocês devem lembrar e ensinar a vossos filhos que os rios são vossos irmãos também. Portanto, vós devereis dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes (...) Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o florescer das folhas na primavera, ou o bater das asas de um insecto (...)Que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o coaxar noturno das rãs ao redor de um lago?. (...) o ar é de muito valor para o homem pele-vermelha, pois todo compartilham o mesmo ar - o animal, a árvore, o homem -, todos compartilham o mesmo solo.Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como uma pessoa agonizante, é insensível ao mal-cheiro. Porém, se vendemos nossa terra ao homem branco, ele deve recordar que o ar é valioso para nós, que o ar comparte seu espírito com a vida a que dá sustento. O vento que deu a nossos avós seu primeiro respiro, também recebeu seus últimos suspiros. Se lhes vendemos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa saborear o vento açucarado pelas flores do prado. Portanto, vamos meditar sobre vossa oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar aos animis desta terra como a seus irmãos. Sou um homem selvagem e não compreendo nenhuma outra forma de atuar.Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco, que os abateu desde um trem que passava (...) Não compreendo como um cavalo fumegante de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que nós sacrificamos somente para sobrevivir.Que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito, pois o que ocorra aos animais, em breve ocorrerá aos homens. Há unidade em tudo. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. (...) Isto é o que sabemos: A terra não pertence ao homem; é o homem que pertence à terra. Isto é o que sabemos: todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Há uma unidade em tudo.O que ocorra com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não teceu o tecido da vida: ele é simplesmente um de seus filhos. Tudo o que fizer ao tecido, o fará a si mesmo. Inclusive o homem branco, cujo Deus caminha e fala como ele, de amigo a amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo.De una coisa estamos seguros que o homem branco chegará a descobrir algum dia: nosso Deus é o mesmoDeus (...) Ele é es, o Deus do homem, e sua compaixão é igual, tanto para o pele-vermelha como para o homem branco (...) Quando nos despojam desta terra, vocês brilham intensamente iluminados pela força do Deus que os trouxe a estas terras e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a tierra e sobre o homem pele-vermelha.Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os rincões secretos do bosque denso sejam impregnados do cheiro de muitos homens e a visão das montanhas obstruída por fios de falar...Bem... o resto da história deveríamos todos saber: como os búfalos, as florestas e as planícies, também os homens e mulheres de pele vermelha foram exterminados, no conhecido mas pouco divulgado genocídio americano.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

DISCÃO DE ARADO! "IN ACTION"



Vou relatar aqui um fato: Cerca de uns cinco anos atrás fui presenteado pelo meu Compadre Marinho, com um disco de arado, desses que se usam em tratores para preparação da terra. Sempre ouvia falar sobre o tal utensílio e de que o preparo de carnes nele era bem melhor que um churrasco. Não desmerecendo uma boa carne assada! Mais a realidade hoje, é que o presente de meu compadre, durante esses cinco anos, veio me tornando em um apto apreciador e especialista na carne no discão! O que soube sobre o disco, é que no sul do Brasil, e também na Argentina e no Uruguai é uma tradição preparar a carne no disco. Então vi aquele presente como uma ótima adaptação para mim, sendo eu um mineiro de coração, resolvi direcionar aquele objeto de cozinha rústica para cá nas montanhas mineiras! Modéstia a parte, tenho prazer de fazer carnes nele, não estou aqui pra passar receitas, mais como ninguém é de ferro! Vejam o vídeo, até agora ninguém reclamou!

domingo, 14 de março de 2010

Disciplina de viver!


No Japão antigo, havia homens que viviam e morriam sobre uma disciplina rígida seguida com ardor e coragem e com muita honra. Esses homens eram chamados de Samurais. Em parte, o que eles viviam a tempos atrás, serve muito como lição para o homem tão perdido nos dias de hoje!

Vigie seus pensamentos, eles se tornarão suas palavras;
Vigie as suas palavras, elas se tornarão atos;
Vigie seus atos, eles se tornaram hábitos;
Vigie os seus hábitos, eles se tornarão o seu caráter;
Vigie o seu caráter, ele se tornará o seu destino.


Vigie seus pensamentos, eles se tornarão suas palavras;
Todo seu ato de pensar é livre, com ele é que você vive todo momento, podes pensar o que quiser, refletir como desejar e principalmente imaginar como quiser, daí então pare e vigie realmente seus pensamentos pois eles não serão como as palavras.

Vigie as suas palavras, elas se tornarão atos;
Suas palavras devem ser ditas com coerência, pois ela será o alicerce dos atos, com as palavras vai poder tanto sanar quanto ferir, daí também há de se ter a coerência. Palavras podem destruir e podem construir!

Vigie seus atos, eles se tornaram hábitos;
A cada instante da vida que escolhemos para viver usamos atos para segui-la. Os atos tornam-se hábitos, eles por sua vez podem ser bons ou maus. Transforme seus atos em respeito comum a tudo e a todos daí você construíra um hábito de vivência muito poderoso: o da consciência tranqüila com seu próximo!

Vigie os seus hábitos, eles se tornarão o seu caráter;
À medida que você vive, seus hábitos revelam você! Se eles se formaram com base harmoniosa, moldarão então seu caráter. E isso é a coisa mais valiosa que o ser pode possuir em sua vida!

Vigie o seu caráter, ele se tornará o seu destino.
Na estrada do destino, jamais ela será sempre plana e tranqüila, haverá muitos e muitos problemas. Daí lembre-se que seu caráter é a armadura para vencer as batalhas! E com ela conquistar o destino!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Um Pouco de Cultura




William Blake nasceu em Londres no dia 28 de novembro, no ano de 1757. Filho de comerciante, desde a infância ajudava na loja de seu pai e entregava-se à leitura e ao desenho nas horas vagas. Lia Paracelso, Jakob Boheme, Swedenborg e outros. Nesta época, o jovem Blake já dava sinais do imenso potencial artístico que desenvolveria no decorrer de sua vida.

O jovem Blake recebeu influência intelectual de seu irmão mais velho Robert, que morreu aos vinte anos vitimado pela tuberculose. Nesta época, dizia ter visto a alma de seu irmão ascendendo ao céu. Aos dez anos de idade, afirmava ver e se comunicar com anjos. A crença no mundo espiritual iria acompanhá-lo por toda vida e influir diretamente no misticismo de sua obra.

Pouco tempo depois, foi matriculado na "Royal Academy of Arts", onde aprendeu os estilos convencionais de gravura. Aos catorze anos tornou-se aprendiz de James Basire; função que exerceu por sete anos. Aos dezesseis, passou a se dedicar intensamente no estudo e reprodução gráfica das catedrais londrinas; especialmente a Abadia de Westminster, cujo estilo gótico fascinou o jovem artista. Ainda desenvolveu uma técnica própria de gravação, denominada Illuminated Printing; onde utilizava-se uma mesma matriz de cobre para desenhar e imprimir o texto de seus poemas.

Aos vinte e cinco anos, casou-se com Catherine Boucher; analfabeta e filha de jardineiro. Este matrimônio não rendeu filhos ao casal. Mas Blake ensinou sua esposa a ler, escrever e a ajudá-lo nas impressões das gravuras. A partir de 1784, publicou largamente suas obras até cerca de 1803. Neste período, caracterizou-se a parcela mais importante de toda sua produção literária. Alguns títulos como The Book of Thel, seguido de The French Revolution (1791), e The Marriage of Heaven and Hell (1793), denotam o apogeu de sua criação. Este último é considerado a obra em prosa mais significativa de sua vida, cujo título deriva de Swedenborg e contém a Doutrina dos contrários; onde o autor em tom profético e misterioso, afirma: "sem contrários não há progresso". Em Visions of the Daughters of Albion (1793), Blake expressa mais uma opinião polêmica para seu tempo. Nesta obra, o autor afirma que os prazeres sexuais são sagrados e através destes, se alcança um novo estágio de pureza: a inocência.

Em 1794, Blake passou a interagir com mais intensidade seus grandes talentos: a poesia e a pintura. Assim, The Gates of Paradise, Song of Experience and of Innocence representavam uma fase distinta de sua criação; onde as ilustrações e as palavras compunham uma obra única. Segundo o autor, manifestam "lados contrários da alma humana". Blake também prestava seu talento ilustrando obras de seus amigos.

Por um certo tempo, o poeta sustentou-se exclusivamente com os ganhos de suas publicações. Mas, vivia a beira da pobreza. Os livros não tinham uma vendagem expressiva e eram muito baratos. A partir de 1803, integrou uma sociedade comercial de tipografia na Broad Street, 27. Lesado pelo sócio, Blake atravessou o momento financeiro mais conturbado de sua vida. O poeta só viria a se estabelecer novamente em 1809, quando promoveu uma exposição das próprias obras. Mas não houve o retorno esperado.

O período entre 1810 e 1817, é considerado um momento obscuro em sua vida; onde Blake passa a ilustrar catálogos de fábrica de porcelanas. Em 1824, aos 67 anos de idade, iniciou as ilustrações para Inferno, da Divina Comédia (Dante). Sua dedicação foi tanta que até mesmo estudou o idioma italiano para compreender profundamente as idéias de Dante, chegando a produzir mais de cem ilustrações. No ano seguinte fez mais de vinte gravuras para Book of Job, uma de suas obras artísticas mais célebres.

A fase final de Blake é essencialmente mística. Seus poemas de atmosfera épica-proféticas como The Four Zoas, Milton, The Everlasting Gospel e Jerusalém, são complexas mitologias poéticas onde anuncia a redenção humana em uma "nova Jerusalém". Neste período, Blake já era visto como louco; mas ainda compôs obras líricas e herméticas como o Auguries of Innocence. Os versos iniciais deste trabalho sintetizam a grandeza de seu pensamento: To see a World in a Grain of Sand / and a Heaven in a Wild Flower (Ver um mundo num grão de areia / e o céu numa flor silvestre).

Embora religioso, Blake rejeitava a moral da época e a Igreja institucionalizada. Ainda desenvolveu uma linguagem própria e é um dos responsáveis diretos pelo ressurgimento do romantismo inglês. Não é possível dissociar o poeta e o pintor, já que sua obra é uma composição única, onde suas atividades artísticas somadas à intelectualidade contestadora, compõem um universo pessoal. Talvez por esse motivo, a grandeza de William Blake não foi compreendida por seus contemporâneos e ainda hoje, não é vista com o devido merecimento.

William Blake faleceu em Londres, em 12 de agosto de 1827; deixando incompleto um ciclo de gravuras que ilustrariam a Divina Comédia, de Dante. A grande maioria das chapas de cobre gravadas por Blake, foi destruída por Catherine, atendendo ao pedido do marido. Catherine morreu quatro anos depois.


Segue agora abaixo um trecho do livro de Blake, "Matrimônio entre o Céu e o Inferno"

Quando vim para casa, no abismo dos cinco sentidos,onde uma escarpa achatada franze as sobrancelhas para o
mundo presente, vi um Demônio poderoso envolvido em negras nuvens, flutuando pelos lados da rocha; com fogos corrosivos, ele escreveu a seguinte sentença, agora percebida pelas mentes dos homens e lida por eles na Terra:
Como você poderia saber que cada Pássaro que corta a estrada dos ares E um imenso mundo de deleite, bloqueado por seus cinco sentidos? Na semeadura aprenda, na colheita ensine, no inverno desfrute. Guie sua carroça e seu arado sobre os ossos dos mortos. A estrada do excesso leva ao palácio da sabedoria. A prudência é uma velha donzela feia cortejada pela Incapacidade. Quem deseja, mas não age, gera a pestilência. A
minhoca cortada perdoa o arado. Mergulha no rio quem ama a água. Um tolo não vê a mesma árvore vista por um sábio.
Aquele cuja face não tem luz nunca se tornará uma estrela. A eternidade está apaixonada pelas produções do tempo. A abelha ocupada não tem tempo para a tristeza. As horas de tolice são medidas pelo relógio, mas as de sabedoria, nenhum relógio pode medir.
Toda comida saudável é apanhada sem rede ou arapuca. Ressalte os números de peso e medida em um ano de
escassez. Nenhum pássaro voa alto demais, se voa com as próprias asas. Um corpo morto não se vinga de ofensas. O mais sublime ato é pôr outro antes de você. Se o tolo persistisse em sua tolice, ele se tornaria sábio. A tolice é o disfarce da patifaria. A Vergonha é o disfarce do Orgulho. AS prisões são construídas com pedras da Lei, os Bordéis,com tijolos da Religião.
O orgulho do pavão é a glória de Deus.
A luxúria do bode é o prêmio de Deus.
A ira do leão é a sabedoria de Deus.
A nudez da mulher é o trabalho de Deus.
Excesso de tristeza ri. Excesso de alegria chora.
O rugir dos leões, o uivar dos lobos, a Riria do mar tempestuoso e a espada destrutiva são porções de eternidade grandes demais para o olho do homem.
A raposa condena a armadilha, nunca a si mesma.
A alegria fecunda. A tristeza produz.
Deixe o homem vestir a pele do leão, a mulher, a lã da ovelha.
O pássaro, um ninho; a aranha, uma teia; o homem, a amizade.
O sorridente tolo egoísta e o carrancudo tolo mal-humorado devem ser julgados sábios, e podem ser um flagelo.
O que agora está provado já havia sido imaginado.
O rato, o camundongo, a raposa, o coelho olham as raízes,o leão, o tigre, o cavalo, o elefante olham os frutos.
A cisterna contém; a fonte transborda.
Um pensamento preenche a imensidão.
Sempre esteja pronto para narrar sua mente, e um homem humilde o evitará.
Tudo o que é possível de ser imaginado é uma imagem da verdade.
A águia nunca perde tanto tempo como quando se submete a tomar lições do corvo.
A raposa provê a si mesma; mas Deus provê o leão. Pense de manhã. Aja à tarde. Coma ao anoitecer. Durma à noite. Aquele que sofreu, você impõe que o conheça. Assim como o arado segue palavras, Deus recompensa as orações. Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução. Espere veneno da água parada.
Você nunca sabe o que é o bastante até que saiba o que é mais que o bastante.
Ouça os tolos reprovar! E um elogio de reis!
Os olhos de logo, as narinas de ar, a boca de água, a barba de terra. O fraco de coragem é forte em esperteza. A macieira nunca pergunta à faia como deve crescer; nem o leão, ao cavalo, como deve apanhar sua presa. O receptor agradecido traz uma colheita abundante. Se os outros não fossem tolos, nós o seríamos. A alma do doce deleite nunca pode ser poluída. Quando vês uma Águia, vês uma parte do Gênio. Ergue tua cabeça! Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para colocar seus ovos, assim o sacerdote coloca sua maldição nas mais belas alegrias. Criar uma florzinha é labor de eras. A maldição distende: a bênção relaxa. O melhor
vinho é o mais velho, a melhor água a mais nova. As orações não aram! Os elogios não colhem! A alegria não ri! A tristeza não chora!

Úm ótimo livro. Leiam e reflitam!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Caminho



Aquele que anda pela estrada turva,
Não sabe que ela vai se fechar.
E de repente, depois da curva,
Pode ver seus passos dados se acabar...

Mais enquanto ele anda pela estrada vasta
Apreciando os tais encantos,
E se deliciando com sua colheita nefasta
Nem imagina o seu futuro de prantos.

Havia um pássaro negro naquela passagem
Seu olhar era cheio de temor e frieza
Mais ele veio alertar sobre aquela viagem
“Retorne!” Disse ele “Antes da tristeza!”.

Mais o caminho era apropriado de seguir
Como um vinho a me inebriar
Parecia que eu só desejava partir
Sem dor ou angústia, seguia sem me importar.

Aquela passagem perdeu o apreço então.
Do pássaro ameaçador, me lembrei.
Vi que o caminho era uma corrida em vão.
Vi o caminho difícil e nele empenhei.

Retornar! Como era grande a tentação!
Mais me agarrei à fé de combater.
Segui o caminho difícil com devoção!
E vi no final a recompensa de vencer.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Livre Arbítrio


Somos livres para pensarmos o que quisermos. Mais do momento que nossos pensamentos começarem a ansiar pular para o exterior e trazer pessoas pra dentro de nossos conceitos, aí já começa a modificar as coisas.
O maior problema com crenças é que às vezes a intolerância e o respeito mútuo entre a religião e o religioso não funcionam. Pois todos somos seres humanos, simples seres humanos! Todos caem algumas vezes e o diálogo pode nos levar a uma harmonia! “Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos.” (Romanos 12,16)
Acredito que todo ser humano tem por si próprio e possua esse lado de cominação e de ansiar, em todos os tempos. Acredito que a humanidade sempre possuiu isso. E na maior parte da história o homem usou a religião e a política pra fazer muito mal. Escravizou negros e índios. Usou e usa de racismo até hoje em muitos aspectos. O meu pensamento livre é: Todos podem rezar pra quem desejar, cultuar o que ambicionar ser. Mede-se o caráter de um indivíduo, não pela sua crença, por sua raça, pela forma de se vestir, mais sim pelo conteúdo de seus ideais. Ter o livre arbítrio e ao mesmo tempo o discernimento, para tentar viver a vida um dia de cada vez e com coerência nas atitudes, isso é que podemos e devemos praticar na nossa vida cotidiana.