quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Início do Verão

 O início do verão, ou comumente chamado período das águas aqui na região centro-oeste de Minas, é um período marcado pelo intenso calor devido ao aumento do índice pluviométrico e as altas temperaturas. Nesse verão ainda há uma maior intensidade do calor, devido ao fenômeno El-Nino. A sensação térmica é como o funcionamento de uma panela de pressão! Chuvas breves e o sol em seguida fazem com a temperatura seja muito intensa. 

Nas minhas atividades mateiras, há de se salientar alguns cuidados breves, principalmente quanto a desidratação em caso de trilhas longas. Mas mesmo em percursos curtos, um cantil de água além de não deixar a desidratação se aproximar torna a vista do horizonte mais branda e suave diante dessa estação sazonal. 

Eis um registro breve das palavras acima:










segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Acampando.

A prática do camping selvagem é uma relação extremamente próxima com a natureza. O fato de você utilizar determinadas ferramentas e utensílios rústicos em um ambiente natural que é isento de tecnologia, lhe dá uma perspectiva diferente perante ao meio ambiente. Não se trata de dominar a natureza, isso não existe! O que há é uma relação simbiótica perfeita com o meio selvagem. Ou seja, é se adaptar na natureza extraindo dela o que for necessário sem trazer o desequilibro. Tal relação é um contato único, uma experiência onde você descobre através dos meios simples de sobrevivência uma forma de criar uma conexão com a natureza. E jamais será solidão, mas sim a solitude!


















terça-feira, 31 de outubro de 2023

Trilha no início da estação chuvosa

 A conexão com o meio natural é talvez um dos elos mais importantes que o homem pode ter. Infelizmente cada vez menor. Há inúmeros meios para se realizar atividades outdoor que podem fazer essa junção de maneira muito prazerosa e de grande benefício para o ser humano. Uma trilha pelo mato é um exemplo de uma boa atividade. A que realizei recentemente me deparei com o cerrado nesse período final da estação da seca e percebi o quanto o retorno das chuvas faz a vida transbordar no cerrado.

Particularmente, a prática do bushcraft é algo que prezo imensamente, pois essa reconexão proporcionada por essa atividade traz a natureza para o interior da alma humana.



quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Imagens, sempre "falando alto"

 Quando faço minhas trilhas sempre tenho prazer imenso em registrar a natureza, com a primavera chegando isso é mais intenso ainda! Nessa parte da trilha havia anos que não passava, fiquei feliz por ver que onde era pasto, se transformou num bosque repleto de espécies nativas.


























Help

 Na maioria das vezes em que faço uma trilha pelo mato, minha finalidade é sempre andar uma extensão determinada, em geral uma distância maior que passe dos 10km. Como já percorro determinados pontos por aqui, conheço muito bem o percurso e sei exatamente onde estão determinadas plantas, obstáculos, água, enfim, conheço o bioma da minha região muito bem.

Recentemente, em uma dessas minhas trilhas me deparei com uma situação complexa e inusitada! Encontrei pelo caminho, em um local de muito risco, uma imensa voçoroca com mais de 30 metros de altura, um pobre garrote ilhado na beira do desbarrancado. Provavelmente estava ali há um dia. Na hora confesso que não quis ajudar e ia procurar ajuda. Mas, me bateu um senso de misericórdia grande. Não dava pra deixar aquele animal ali a deriva e esperando um socorro sabe-se lá quando! Fui ajudar então.

Estava com um problema complicado, já que o animal estava há cerca de um metro e meio para baixo do barranco. Eu ia precisar cavar, um pequeno valo para que ele pudesse subir. Em geral quando faço minhas trilhas nunca levo muita coisa, me basta minha pequena lâmina e um cantil. Mas nesse dia, resolvi levar meu facão. Pra minha sorte e mais ainda do pobre animal, já que sem ele não ira conseguir realizar a proeza que fiz. Meu medo maior, era que o garrote investisse sobre mim e me jogasse ribanceira abaixo. Nada agradável voar lá pra baixo. Mas parece que ele compreendeu que eu estava ali pra dar uma força, eu disse a ele, literalmente. 

Bom, o primeiro passo foi começar a cavar usando o facão como cavadeira, modelando o espaço necessário para que o animal com cerca de 60cm de largura pudesse jogar as patas dianteiras e pular fora. E lá fui eu a cavar, cavei o espaço de 1,50m porém deixando pequenos degraus. Para que dessa forma ele pudesse sair. A terra que fui tirando fui pisando e amassando, assim ele teria uma plataforma para poder pegar impulso.

Cerca de 40 minutos depois, consegui fazer o processo. Foi então que dei espaço para o garrote e ele enfim conseguiu sair. Percebi no olhar dele a alegria de estar livre e poder ir saciar sua sede e sua fome. E eu fiquei com a sensação de dever cumprido e aquela leveza única na consciência. Ou seja: "Fazei o bem se olhar a quem!"









quinta-feira, 13 de julho de 2023

terça-feira, 27 de junho de 2023

Explorando um local ermo

 Fazer um reconhecimento maior de uma área selvagem é um tipo de atividade outdoor que sempre requer um pouco mais de disposição. Pois é como se estivesse adentrando em um local totalmente desconhecido. E de fato para quem nunca lá estava, é exatamente isso. Nessa área onde fiz essa trilha de reconhecimento, é um local ermo, ou seja, nem mesmo há criação de gado, pelo menos neste período. Assim sendo, a área se torna remota e mais selvagem. Esse foi um pequeno registro desse dia.