Ciclo

 

O que é a vida se não um constante ciclo de processos! Não somente o nosso curso, mas ao nosso redor a todo instante há sempre um seguindo sua trajetória! Tudo e todos seguem seu rumo. A natureza, uma das maiores demonstrações da perfeição do Criador, nos exibe isso quando paramos para observá-la, ou pelo menos quando assim o fazíamos mais! Este fim de decurso do calendário nos torna mais contemplativo diante do que por ele passamos! Pois vivemos imerso em sua doutrina todos os dias! Agora que ele se finda, abranda nossos corações, nos deixando com um ar de dever cumprido. Pois todos os trezentos e sessenta e cinco dias se findam e um novo ano se coloca a nossa a frente, uma nova esperança. E assim colocamos nossos olhos no horizonte sob uma perspectiva diferente: De que o amanhã será melhor! Somos seres munidos de sentimentos! Eis como é a vida: dores e alegria, sorrisos e lágrimas, derrotas e conquistas. Diante disso, nesse dilema do viver, sabemos que a cada passo que damos a frente, mais nos coloca próximo de um fim! E o que realmente vale aqui, nesse plano que tem como algoz maior o tempo, é tentar semear o que realmente ele não conseguirá extinguir: Os bons atos que pudermos fazer ao próximo. Contra isso possuímos um inimigo físico, o maior de todos que podemos ter! E para poder vê-lo existe um meio simples! Basta olhar no espelho e ali estará o maior adversário de nossa jornada. Que possamos combater o bom combate, sem dilacerar a alegria de viver, que possamos dobrar os joelhos ao Criador em agradecimento pela nossa vida, sem queimar a gratidão. E enquanto houver um passo a dar frente, até seu final, que eu deixe emanar o que trará o bem ao próximo. E assim como todos os ciclos da natureza, que repassemos uma semente que quando plantada terá um percurso de amor a peregrinar.

Final da Seca (inverno)

 O início de setembro nesta região onde vivo é marcado pelo final no inverno, onde as temperaturas durante o dia se tornam mais altas, mas ainda assim a noite é fria. O bioma fica árido e a umidade do ar muito baixa. Mas esse é o ciclo natural no cerrado.

Fazendo levantamento de uma área de camping selvagem

 Antes de realizar um camping selvagem em uma determinada área conhecida ou não, sempre gosto de fazer uma verificação. Quando é uma área nova, pra poder compreender os recursos que o ambiente proporciona e o que vai ser necessário para poder pernoitar e passar um dia ou mais no local. Quando já conheço a área e não faço um camping a muito tempo no local, gosto de verificar para saber se mudou algo na região. Essa área já realizamos inúmeros acampamentos, entretanto, já faz quase três anos que não acampamos lá. Me deparei com a área bem "batida", devido ao gado que fica na região próxima, provavelmente procurando abrigo contra as moscas.

De qualquer forma, a área ainda é isolada e o gado foi retirado há algum tempo. Assim eles deixaram um ponto ideal no meio da ravina e esse ficou perfeito para uma área de acampamento selvagem.

Sempre que saio para realizar alguma trilha, costumo as vezes não levar nada além de água, pois já tenho o conhecimento prévio do tempo que irei gastar para fazer a atividade. E nada mais gratificante do que poder presenciar e ouvir o "silêncio da natureza"!

Eis um breve registro deste dia:

Um dia e uma noite no mato

 Como de praxe, há uma década realizo todos os anos meu acampamento selvagem de inverno. O prazer de poder se conectar com a natureza é uma mescla de liberdade e recarga de energia! Estar no meio selvagem praticando atividades outdoor traz isso para quem pratica. Isso vai desde montar o acampamento até o per noite, passando claro pelo rango preparado na fogueira. Mas o que sempre carrego comigo quando trago é uma espécie de nostalgia, como se tivesse viajado para um outro tempo passado, pelo simples fato de estar ali, ligado da forma mais rústica possível no mato.

Eis um breve registro deste ótimo dia!

Dia de trilha e um pouco de história

Dentro das atividades outdoor que eu pratico, sem sombra de dúvida, minhas trilhas pelo mato(o que hoje é chamado de trekking) é o que mais pratico. O fato de poder percorrer uma distância um pouco mais longa, da a oportunidade de poder ter uma visão ampla sobre uma região, além de poder conhecer muito bem todo o território. Dessa forma, é possível saber onde estão recursos naturais, que vão desde uma água boa para o consumo até um local seguro para se pernoitar.
Nesse vídeo abaixo eu testei pela primeira vez o Bornal da Mochila Tática Hunter – Atack. Foram vinte quilômetros de trilha partindo da cidade seguindo rumo norte, em seguida leste, retornando para o sul e rumando para o oeste. Nesse percurso pude andar novamente por uma área que não passava a cinco anos. Um local denominado Lagoa do Pau de Óleo. Trata-se de uma lagoa nativa, mas que infelizmente vem sofrendo a cada ano que passa com a degradação humana. Além de poder rever essa área, pude também seguir por um percurso que fiz a dezesseis anos atrás, quando estive na região pela primeira vez. Local de invernada de gado e ainda continua ermo e até certo ponto conservado. Entretanto, o que entristece de fato são as histórias que já ouvi de diversas pessoas que viveram ou trabalharam na região, sobre o rio do Rosa. Esse curso d´água no passado possuía um volume significativo de água e que comparada a hoje, é triste. Infelizmente se encontra deteriorado e assoreado, devido ação humana e o progresso que infelizmente não traz apenas benefícios para o homem, mas também um preço alto para o meio ambiente.
Segue abaixo um vídeo sobre o registro deste dia e logo em seguida um áudio do amigo Vicente do Orico, que foi nascido na região e conheceu o rio quando ainda possui o esplendor de sua natureza sem a degradação.

Clique para ouvir 

Palavras do amigo Vicente

Review do bornal da Mochila Tática Hunter - Atack.

 Como havia prometido no vídeo anterior, realizei o primeiro teste com o bornal que faz parte da Mochila Tática Hunter - Atack. Minhas primeiras impressões foram ótimas a respeito deste equipamento que mostrou-se muito eficiente no quesito portabilidade. Agora só no aguardo por mais aventuras!

Mochila paraquedista do exército X Mochila sistema molle

Salve irmandade mateira! Neste vídeo faço uma breve comparação entre uma mochila cargueira paraquedista do exército e uma nova mochila que comprei com sistema molle. Na verdade é apenas uma breve comparação em relação ao uso do equipamento, depois de quase nove anos! E em breve colocarei em prática minha nova aquisição que é uma mochila mais moderna e que possui um sistema prática para a minha realidade nas atividades outdoor, como trekking e camping selvagem. 

Link para o blog do amigo Gasparello 

http://blog.tocandira.com.br/mochila-paraquedista-do-exercito-militar-brasil/

Como estar preparado para atividades outdoor

 Sempre foi um fato que atividades físicas fazem bem para o ser humano. Hoje em dia com a moda de "malhar" o corpo isso é algo comum na vida de muitas pessoas. Para quem pratica atividades outdoor sabe que dependendo do que for fazer, como uma trilha, camping ou um camping selvagem, estar com o condicionamento físico em dia faz a diferença para poder desfrutar do que gosta de fazer. E claro, previne inúmeros problemas no mato, como uma torção no pé por exemplo.

Pratico atividades físicas desde a adolescência, como tive uma infância nos anos oitenta e começo dos anos noventa, estar em movimento era algo constante para minha geração. Tendo em vista que fazíamos de tudo como andar de bicicleta o dia todo, nadar em represas e riachos, andar a cavalo, pescar e caçar. Não havia tanto entretenimento digital como há nos dias de hoje.

Esse costume de praticar atividades físicas então é algo corriqueiro e diário no meu dia-a-dia. Uma dessas atividades que realizo mensalmente são caminhadas um pouco mais extensas no mato, seguindo por trilhas e estradas no mar de morros onde eu vivo, além dos meus fiéis quatro quilômetros diários. Essas atividades me dão um condicionamento necessário para quando eu tenho a disponibilidade para fazer algo mais extenso, como um camping ou mesmo uma trilha que vai além dos vinte quilômetros ou mais.

E também é fato que qualquer atividade física bem orientada pode trazer muitos benefícios a nossa saúde, pois tudo que fica parado tende a não funcionar direito quando é preciso.

O que faz um homem hoje?

 Essa pergunta hoje em dia nos níveis em que vivemos pode até soar como se fosse algo pejorativo, aos ouvidos de alguém que tem relutâncias em compreender um passado não tão remoto. Particularmente, eu afirmo que é o legado que auferimos que é parte do que somos. A presença de nossas ancestrais, está em tudo o que fazemos! Pois herdamos deles os exemplos. Dos nossos gestos mais grosseiros até a última gota de benevolência de nossas almas. E essa busca por bondade que temos em nós, é que não devemos deixar perecer nunca! Muitas delas apagadas pelo imenso oceano de ilusão negra que cai sobre nós! Mas basta olhar um pouco pra trás e observar que recebemos daqueles muito! Daqueles que fizeram outrora de tudo para nos dar uma criação e educação e principalmente uma coragem pra enfrentar os obstáculos que existem diante de nós.

Hoje meu finado Tio Rubens Puccetti, se estivesse neste plano estaria completando um século de vida! Como tenho orgulho de dizer que pude aprender tanto com o que me ensinou e como foi maravilhoso poder ter desfrutado de uma infância única e repleta de uma coisa que guardo até hoje: Edificação do ser! Obrigado meu Tio Rubens, por sempre me demonstrar desde a idade mais tenra o significado da palavra coragem!

 

Dia de Bushcraft

 Um dia de mato é sempre especial. Como tenho a sorte de ainda ter uma área bem preservada bem próximo a minha casa, tenho a oportunidade de poder praticar bushcraft em uma área selvagem e ainda desfrutar tanto das técnicas do mato quanto da natureza.

Dessa forma, eu alio algumas coisas que me são uteis, trazendo o agradável junto. Uma delas são as práticas de preparação, também denominadas de sobrevivencialismo. 

Neste dia por exemplo, eu precisava de um cabo para uma ferramenta, nada mais prático do que ir pro mato extrair de lá o que preciso, além de poder usufruir também da natureza. Enxergo isso como uma simbiose perfeita. 

Eis um breve registro deste dia.

Tempero Caseiro Mateiro

 Quando estudamos história no colégio, existe um período que é muito marcante: O das navegações e descobrimentos! Os países da Europa disputam e procuram as melhores rotas para se chegar até as Índias! Tudo isso para conseguirem as especiarias! Claro que também há muito mais por trás . Mas o que desejo salientar nesse meu post hoje é que essas especiarias constituem até hoje o tempero básico de inúmeros pratos por esse chão brasileiro.

Meu desejo hoje é apresentar um produto que estou vendendo! Mineiro que sou, cresci comendo e apreciando alguns pratos que são centenários por aqui. Quando criança, nunca me esqueci do cheiro do tempero caseiro que meu pai fazia. Para preparar embutidos, um frango caipira, o pernil assado, ou até mesmo muitas carnes exóticas como a paca, por exemplo. Foi algo que herdei e sempre faço em minha casa, foi então que resolvi colocar em prática a execução desse produto, seguindo a herança deixada para mim! Tempero caseiro Mateiro! Nada mais é do que as ervas que eu cultivo em casa, desidratadas e mescladas a uma boa pasta de alho, agregando o sabor da canela e pimenta do reino. 

O tempero é algo que leva sabor a refeição e que faz com que o pão nosso de cada dia seja sempre especial. O que eu garanto é que o que eu produzo para mim, produzo para você!

Eis então minha criação!

Acampamento Selvagem de Verâo

Este verão tem sido um dos mais chuvosos que percebi nos últimos anos. As fortes chuvas que começaram na Bahia e por sua vez desceram para Minas foram intensas e infelizmente causaram muitos estragos e prejuízos. Apesar de ter chovido muito no início de janeiro, ainda assim realizei um acampamento selvagem. Obviamente em primeiro lugar eu observei o clima e avaliei como estaria as chuvas no dia em que acampei. Pois um acampamento com forte chuva pode ser perigoso. Entretanto, com uma chuva mediana, é possível realizar um camping nessa estação. É claro que ele trará as suas dificuldades, para não dizer talvez maiores do que no inverno, devido a umidade intensa. Mas não é um desafio da natureza, pois contra ela não se ganha, se adapta as condições. Neste vídeo eu mostro algumas técnicas que podem ajudar a passar a noite, ou até mesmo alguns dias, em uma mata totalmente encharcada por fortes chuvas de verão.

Eis um breve registro de um verão molhado no cerrado mineiro:

COMEÇANDO O ANO COM ESPERANÇA

 De fato percebo que ao plantar uma árvore deposito ali no chão uma nova esperança. No meu bioma, o cerrado, o clima é distinto! O inverno, chamado aqui o "tempo da seca", traz para esse período um clima árido o que torna o sertão um lugar inóspito dependendo de como você lida com ele. Pois uma coisa é você passar dentro de um veículo e apenas observar, outra é você ter que lidar diretamente no mato!

Por isso todas as intempéries que uma árvore plantada em uma área degradada como essa vai passar não serão fáceis de se superar. Comparo isso com a vida, também não é fácil. Entretanto, quando há esperança, e assim se começa, a tendência é que mesmo quando as tormentas vierem, nossas raízes possam cada vez mais se fixar e nutrir nossa alma com fé de que a dificuldade há de passar.