Natal, novamente: CONSUMISMO

Dezembro, mais um mês de consumismo, ditado principalmente pela mídia em geral. E como sempre, é nessa época que surge sempre o tal “espírito natalino”, depois ele desaparece. Ele deveria andar mais pelo nosso calendário gregoriano, ou melhor, esse calendário deveria ter o nome de “calendário doutrinador”. Afinal é isso que as datas comemorativas fazem, doutrinar. Para cada tipo de data comemorativa, compre isso ou aquilo. Isso é um fato, não da pra ignorar.

Não se importe com o a que pessoas pensam ou acreditam, o que vale é o que você acredita; estar com a sua família é o melhor sim, seria bom que fosse assim todos os dias para muitos.

Questionar

Essa palavra pode trazer muitas informações para alguém. É através do questionamento que se coloca o conhecimento em vigor.

Levar o conhecimento até aquele que possui um coração ofuscado por uma informação  que vem da sua mente, nem sempre é um bom caminho, isso sempre leva há um conflito. Mesmo possuindo uma convivência coerente, ainda assim é inevitável a discussão. Porém sem ela não há outra porta!

Deus interage na sua vida? Porque você acredita nisso?

Se ele interage na sua vida, porque não faz o mesmo em favor de crianças que tem fome e morrem pelo mundo e de tantos outros males? Ele não tem culpa de nada disso, somos nós os culpados, Deus é imparcial. Basta olhar o mundo e ver. Somos livres, de tanto possuir tal liberdade, nos esquecemos de muitas coisas, o mundo que ele fez, vem evoluindo e nós o seres “supremos”, com nossos avanços incríveis e modernos, fizemos grandes contribuições sim, na saúde, na educação, dentre outros campos. Bilhões ainda têm carência disso, ainda há grandes tragédias com todos os avanços modernos existentes.

Deus em sua infinita sabedoria, ouviria alguém e esqueceria da súplica de uma criança? Jamais, já que ele não interage, a responsabilidade é nossa. É um pensamento forte, duro para aquele que encontra na religião, Deus. Mais é assim que vejo.

Existem sinais suficientes na natureza e o no universo, cada um interpreta da forma que deseja. Não concordo que atacar uma religião seja um bom caminho, vejo que dentro de algumas, há grandes e bons argumentos, não se pode ignorar isso. O amor, a procura da paz, ser um humano próximo dos outros, sem sombra de dúvida é um ato nobre.

Porém, tudo que excede e torna o coração cego, faz com que os atos sejam perfeitos e correto sobre os olhos de quem os faz. Esquece-se a razão.

Dentre todos os pensamentos, talvez não seja esse o caminho, a regra, mas o respeito e a coerência podem firmar uma boa passagem pela vida. Ser cético a tudo na vida, pode fazer a pessoa tornar-se áspera com tudo e todos. E já que somos humanos temos que tentar fazer melhor do que isso.