No recipiente imo acrescentei um líquido viscoso e deixei-o transbordar!
Ainda que se esgote, se senti impregnado por ele!
Liquido viscoso, teu nome é Ódio! Sua viscidez se arraiga sobre
minha alma!
Igualmente permiti que a vernaculidade e desafetação de um líquido
diáfano fossem alocadas no recipiente imo!
Líquido diáfano, teu nome é Amor! Sua candura serena minha
alma!
Mesmo assim, no recipiente imo, ainda permanece ali o líquido
viscoso!
E no topo de seu ser!
Quiçá a sorte maior seja que os líquidos não se permutem jamais?
Constituirá o fardo de carregar tais líquidos o martírio do
recipiente imo?
Por fim, talvez o que realmente pese sobre o recipiente imo,
seja o líquido que ele alimentara mais vezes durante toda sua labuta!
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