Neste
início de ano, aproveitei o meu tempo para fazer o que mais me proporciona um
estado de espírito pleno: Estar no meio natural. Apesar da seca que
castiga de forma dura toda a minha região, ainda assim resolvi enfrentar o
calor estafante e adentrar no cerrado, na companhia do jovem Alysson e de meu
compadre Marinho.
Um
dia duro aquele, onde o sol dentro do mato fazia com que o calor tornasse a
caminhada mais árdua ainda, mais sempre havia uma boa sombra frondosa de uma
árvore típica do cerrado. De fato, o clima já não é mais o mesmo de outrora,
quando em janeiro há uma década atrás as chuvas era mais constantes nessa
época. Havia plantações de milho, feijão, o gado pastava mais feliz. Parece que
até mesmo os animais silvestres sentem tal mudança! Há cerca de uns nove anos venho notando que a cada mês de outubro dos
anos que se passam, a temperatura e a seca vem sendo cada vez mais forte
aqui na região, onde antes havia um inverno com um período mais longo,
com geadas e um forte frio, hoje isso vem diminuindo ano à ano. Digo
isso porque observo a natureza de perto e da para perceber que a seca
castiga cada vez mais. Mais acho que a terra também possa estar passando
por uma mudança, não sou cientista, é apenas uma dedução particular.
Para compensar essa mudança o homem poderia ajudar lembrando que ele
pertence a terra e não contrário
Eis
um dia que apesar do calor duro, foi muito bom!
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