O fato de estar no mato é sempre fantástico. Ainda mais
quando se tem algo prazeroso para se fazer, como entalhar madeiras, no caso uma
Kuksa. Já tentei inúmeras vezes, mais falhas do que vitórias. Entretanto vai se
aprendendo com o fracasso até alcançar o que se deseja. Então, o prazer de
desfrutar de um café no mato utilizando uma kuksa se torna algo singular! Depois de conseguir algumas informações descobri que no passado uma determinada madeira era muito utilizada para a construção de peças. Como coxos para alimentação de animais e gamelas. Uma árvore conhecida aqui na região como "mamica de porca" em outros lugares "mamica de cadela" de nome científico Zanthoxylum rhoifolium. A partir do momento que comecei a utilizar essa madeira e também a faca curva, meus trabalhos começaram a ter uma nova forma.
Eis um dia no mato, a primeira parte, em breve concluirei a
segunda etapa.