Quando se está a caminhar pelo caminho mais difícil do
mundo, a vida, ela sempre nos mostra coisas e às vezes ignoramos, ela sempre
está a nos disciplinar e novamente ignoramos, são sinais. Em todas as culturas
do mundo observamos que o ser humano vive em uma constante evolução. Na era que
nos encontramos, tudo é tão perto e ao mesmo tempo longe, tudo é virtual.
Acho que indagar faz parte das pessoas, será que a forma e a
maneira com que o mundo nos força a viver é a melhor que existe? Corremos atrás
de um futuro com tanta tenacidade que esquecemos rápido do passado, nem nos
damos conta do presente e quando o futuro chega, queremos mais! Por isso é que
se deve indagar: Está correta a forma de se viver? Acho que é uma constante do ser
humano querer uma utopia! Talvez nem todos.
O Brasil é um país de proporções continentais, imenso!
Privilegiado em todos os aspectos geográficos. Nessa nação de uma exuberante
cultura miscigenada, as massas a cada tempo que se passa vão se tornando produtos
de um sistema. A visão daqui de uma cidade interiorana, onde vivo Camacho, para
com uma metrópole qualquer é sempre de dúvida. Não sei se é porque a vida aqui
me proporciona aquele “bem-estar” de saber: Conheço todo mundo e por mais que
haja problemas eu sei com quem estou lidando, não quer dizer que aqui seja a
cidade encantada, pois ela não existe. Porém a diferença de cultura de uma
pessoa que vive em nossa pequena Camacho para com alguém que vive é uma
metrópole é grande. A visão sobre a vida é outra, a forma de se viver essa vida
é diferente. Aqui a medida de paz é boa, sobre a perspectiva que tenho, digo a
respeito dos grandes problemas das grandes cidades. Nós não temos isso.
Precisamos de mais coisas, sim nós sempre precisamos de mais e mais! Porém não
devemos jogar isso apenas em cima das autoridades, devemos também tentar fazer
algo, não precisamos esperar por ela. O quero expressar é que há uma razão para
tudo que fazemos nessa vida e a hora de fazer é sempre agora, basta ler entre
as entrelinhas da vida.